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sexta-feira, 2 de abril de 2010

O último teorema de Fermat

"Eu descobri uma demonstração maravilhosa, mas a margem deste papel é muito estreita para contê-la."
 
Com esta anotação incompleta, feita em 1637 no livro Aritmética, de Diofante, o matemático francês Pierre de Fermat, que morreu antes de descrever seu teorema, lançava o desafio que iria confundir e frustrar os matemáticos mais brilhantes do mundo por mais de 350 anos.

O Último Teorema de Fermat, como ficou conhecido, tornou-se o santo graal da matemática. Vidas inteiras foram devotadas - e até mesmo sacrificadas - à busca de uma demonstração para um problema aparentemente simples. Várias pessoas tentaram demonstrá-lo mas não conseguiram. Até que surgiu um professor de Princeton, Andrew Wiles, que sonhava em demonstrar o Último Teorema de Fermat desde que o vira pela primeira vez, ainda menino, na biblioteca de sua cidade.

Com medo da sucessão de fracassos de seus antecessores, durante sete anos publicou artigos sobre outros assuntos, de modo a despistar os colegas, enquanto trabalhava em sua obsessão. Em 1993, passados 356 anos desde o desafio de Fermat, Wiles assombrou o mundo ao anunciar a demonstração.

Mas sua luta ainda não tinha terminado. Um erro o fez voltar às pesquisas por mais quatorze meses, até que em 1995 ele ganhou as páginas de jornais do mundo inteiro e 50 mil libras da Fundação Wolfskehl.

"O Último Teorema de Fermat" é a história da busca épica para resolver o maior problema de matemática de todos os tempos. Um drama humano de grandes sonhos, brilho intelectual e extraordinária determinação.

O valor é de R$ 45,00, em média, cobrado nas livrarias de Fortaleza, adquiram e tenham uma ótima leitura.

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